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sábado, 28 de janeiro de 2012

esclarecimento...

gente, eu tinha mais postagens aqui, mas por motivo de Consideração e respeito, decidi excluí-la, por ordem expressa da pessoas a qual elas se referiam...
confesso que fiquei triste pelo modo como minhas palavras foram interpretadas e não fazia idéia que por trás do sorriso, havia uma tristeza...
enfim... só um aviso, tá gente? e me desculpem a demora na postagem de algo novo, mas depois dessa, garanto que porei algo aqui... 
se vai ser de uma riqueza literária bonita como foram as últimas, não sei...
mas sei que algo há de vir... talvez minha cabeça escreva...
talvez meuy coração...
mas é o que se tem pra hoje... 




profundamente pensativo... 
:-|

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Poesias 3


                                                    Volúpia

 Em uma noite – eu dormia,
E naquele sonho eu via
Teus olhos perto de mim!
Tocando tua pele fria,
Suspirando de alegria,
Por estares perto assim!

Teus cabelos enlaçados
Pelo vento, assanhados
Naquele lugar feliz!
E nós dois enamorados,
Com nossos lábios atados
Por sobre os desejos vis!

Ó princesa linda e bela,
De minha vida és aquela
Que me fazes esquecer
As tristezas do aqui,
E se tu fores partir
De certo que irei morrer!



Não me deixes, permanece!
Perto de meu rosto, esquece
O mundo que aí se vai!
Meu corpo já esmorece
E o coração carece
De ti, princesa! Ficai!

Tu olhavas o meu rosto
E dizias que o posto
De amante é cruel!
Sorrias descontrolada
E de louca apaixonada
Tu vestias o teu véu!

Nunca me importei ao certo,
Pois jurava que era esperto
Pra de um amor fugir...
Mas não consegui correr
Assim que encontrei você
No amor prendi-me aqui!




E quando ia finalmente
Tirar tua roupa, a mente
Decidiu me apunhalar!
Me acordou daquele sonho,
E deixou-me só, tristonho
No meu leito a chorar!

Pelos céus! Não é o bastante?
Eu dizia delirante:
Agora eu morrerei!
Ia tê-la igual criança,
Mas o que dói é a lembrança
Do colo que não Beijei!









                                                                                         Victor Fernando

espero que voces tenham gostado gente! tô reunindo mais um material pra publicar aqui... quem tiver paciência de ler, verá! até mais!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Escolhas...

Gente, hoje eu estou escrevendo aqui sobre uma coisa que aconteceu comigo, e que achei bem interessante, pois me fez parar e pensar. mas como o pensamento sem o compartilhar é apenas filosofia individual, então decidi colocar aqui o meu ponto de vista sobre o assunto.
Bem, o que eu tive na verdade foi um sonho. poxa, foi algo meio sem noção, meio sem sentido mas que me fez parar e pensar sobre uma coisa: as escolhas.


No meu sonho eu estava em cima de algo, como se fosse um monte e tal, e nisso eu via duas coisas, eu via uma mata de um lado, uma mata, grande, com bastante árvores e tudo o mais, e do outro estavam meio que construindo um galpão imenso e tal... tinham tratores , máquinas, enfim, bastante poeira.
eu não lembro o que eu era, mas era como se eu fosse o proprietário daquele lugar e estivesse vendo aquilo.
Nisso, no sonho eu ficava pensando que a construção seria boa, mas que eu gostava tanto daquele verde... e nisso eu estava indeciso.


foi esse ponto de vista que me levou a refletir sobre uma das coisas que mais fazemos em nossas vidas: as escolhas.


Um grande sábio resumiu um ser humano nas escolhas que ele faz. quem se escolhe pra perto de você, revela seu caráter; O que você escolhe fazer, revela aonde você vai estar; O caminho que você escolhe seguir, revela seu destino na vida.
Sábias palavras, na minha opinião. Mas o que eu penso é, porque as vezes é tão difícil tomar uma única decisão?


lembro de que uma vez, estava lendo um artigo sobre psicologia, e era mencionado que por natureza, nós somos inconstantes. Mas que o nosso cérebro se configura automaticamente para qualquer lugar livre de ameaças, e ele se habitua e nos adapta para aquele lugar. basicamente, isso é o que chamamos de zona de conforto. li também que apesar de sermos biologicamente programados para sobreviver, o nosso cérebro, de um ponto de vista racional, não gosta de deixar a nossa zona de conforto.


meio contraditório isso, não?
mas é verdade. e isso se dá em diversos momentos de nossas vidas. somos orçados a nos mover da nossa zona de conforto sempre.
seja quando somos bebês, e necessitamos andar, temos uma zona de conforto aí que é o engatinhar, pois todo bebê enfrenta um certo medo de se erguer, posteriormente, pois sabe inconscientemente que há o risco de cair....
seja quando somos adolescentes, ou até crianças mesmo, pois ao se mudar de um colégio para outro, quem nunca passou por meio que uma certa sensação de desconforto? aquela coisa toda de lugar novo, gente nova, sei lá... ao se declarar pela primeira vez para uma garota, enfim... são tantas coisas...
quando somos jovens, enfrentamos uma escolha diferente... e beeem mais importante: temos de escolher qual o rumo que vamos tomar nas nossas vidas. escolher a faculdade, escolher a carreira a se seguir, escolher o que queremos ser, o que queremos ter, aonde vamos ir...


tudo isso se torna muito mais complexo, pois até então, a criança ou adolescente em questão, tinha os pais para realizar uma espécie de orientação. mas quando os anos passam, temos que realizar nossas próprias escolhas, e conviver com as conseqüências das mesmas. estranho né?


Nesses quase dezenove anos vividos por mim, pude conhecer diversos tipos de pessoas e observar, cada qual a seu modo, as escolhas que realizaram.
Vi pessoas escolherem se tornar profissionais de suas áreas( médicos, advogados, psicólogos, professores, historiadores, arqueólogos, engenheiros, músicos, biólogos...)...
Vi pessoas escolherem se tornarem livres em seus afazeres( Artesãos, artistas, poetas, cantores, DJ's, Escritores...),
Vi pessoas seguirem um chamado de vida religioso( pregadores, missionários, padres, teólogos, presbíteros, dirigentes...),
Vi pessoas que decidiram se tornar empresárias, ricas e bem-sucedidas...


enfim, vi até pessoas que escolheram pensar na escolha a se fazer!
tendo tantos pontos de vista reunidos em minha mente, pensei: o que nos faz realizar uma determinada escolha?
e depois de muito pensar eu decidi o seguinte:


O que nos faz escolher um determinado caminho é o resultado da visão e análise que fazemos de nós mesmos.


o porquê? simples.
antes de realizarmos qualquer escolha, olhamos primeiro para os outros e depois para a gente. nos submetemos, baseados em critérios estabelecidos individualmente, a um exame de nossas forças e nossas fraquezas. a partir daí, cada um realiza uma classificação de si mesmo e vê até onde ele pode ir na vida, ou deseja ir. tendo em mente essa "folha de cadastro", podemos partir para o escritório da vida e assinar o contrato sobre o que seremos durante ela.
cada um tem uma maneira própria de se olhar.
as vezes eu faço uma pergunta costumeira a algumas pessoas. eu pergunto: " se você pudesse se definir de uma forma simples, como você se definiria? quanto mais compacta você exigir a resposta, mais coisas você perceberá da pessoa, pois a elaboração de uma simples resposta a uma pergunta complexa como essa, na qual para elaborar a solução você se submete a uma análise introspectiva de si mesmo, força o indivíduo a pensar.
enfim, e ao realizar essa pergunta, eu já percebi que existem algumas categorias nas quais as pessoas se encaixam. por exemplo:
existem aquelas que se definem baseado em qualidades relacionadas ao âmbito social. um exemplo de resposta desse tipo seria: "comunicativo".
existem aquelas que se definem do ponto de vista emocional. dentre essas existem aquelas que selecionam uma qualidade, e tem aquelas que selecionam o que poderíamos chamar de um defeito, como exemplo de respostas, teríamos: "Sincera" ou "Amorosa", ou mesmo "fiel", por exemplo.
existem também aquelas que se definem do ponto de vista profissional. exemplos: "trabalhador","Ambicioso","Focado"...


nessa simples pergunta, pude ver que as pessoas tem uma certa dificuldade em encontrar uma definição delas mesmas. pode-se dizer que a pergunta exige paciência e calma para que seja respondida adequadamente, mas o correto seria que todos nós nos conhecêssemos primeiro antes de conhecer o outro. então porque se num jogo da verdade, caísse a pergunta:"diga 5 qualidades de fulano", nós saberíamos responder, e para responder uma coisa simples sobre nós mesmos, sentimos tanta dificuldade?
De um ponto de vista mais radical, poderia ser colocado aqui que, quem não tem uma definição precisa de si mesmo, não deveria ter a liberdade de realizar uma escolha de futuro, pois senão você será a conseqüência, e não a causa, do futuro que escolheu. 
lógico que somos moldados - e por conseqüência - o resultado de nossas escolhas. mas não devemos nos esquecer que o ato de escolher partiu em primeira instância de nós mesmos.


meu ponto de vista se deu até aí. espero que vocês tenham conseguido tirar alguma coisa desse punhado de pensamentos desconexos, que eu chamo de reflexão.


uma frase célebre diz que "quem se define, se limita", mas eu acho que a definição própria é o passo mais correto na realização de uma escolha sábia.


eu já fiz minha escolha.


e quanto a você? 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Definições...

Como é complicado, né gente? eu tava pensando aqui com meus botões... como é complicado a gente encontrar e manter uma pessoa que vale a pena em nossa vida...


mas poxa, - você diz - Como assim? eu com certeza tenho alguém em quem confiar e que eu sei que está do meu lado...
gente, não é querendo desanimar ninguém aqui não...


mas um fato que não pode ser rebatido: " pessoas sinceras e sobretudo AMIGAS, estão difíceis de achar."


Cara, eu não sei vocês, mas eu já conheci muitas pessoas. e com o tempo aprendi a classificá-las em:


CONHECIDOS: São aquelas pessoas que você conhece de vista, ou até de " oi- oi" e tudo o mais. sabe aquele cara que mora na sua rua e você sempre passa por ele? pronto. isso é um típico conhecido pra mim. as vezes pode acontecer de rolar uma conversa casual com uma pessoa conhecida, mas geralmente a conversa é bem breve.


COLEGAS: São um outro tipo. sabe aquela pessoa, que vai na sua casa, te vê na rua e diz: poxa, cara, e aí? que te conhece, que brinca com você, que vocês vão pras festas juntos e tal, aquela pessoa que você tem o telefone, o orkut, o msn, que conversa e sabe de muita coisa sua? e também deixa você saber de muita coisa dela? pronto. essa pessoa que te faz sorrir, que você conhece e se diverte bastante com ela, essa sim é uma Colega. acho que é o que eu mais tenho hoje, e acho que é o que a maioria das pessoas mais tem também.


AMIGOS: São um tipo bastante parecido com os Colegas, mas com uma exceção: esses sabem de coisas suas que ninguém mais sabe, e ah, você também sabe de coisas deles bastante íntimas. eles têm uma peculiaridade: sempre, de uma forma ou de outra, eles sempre participam e te ajudam a passar por problemas. são aqueles que nem sua família se compara nessas horas. eles são melhores do que tudo e do que todos, e são o primeiro nome que te vem a cabeça quando as lágrimas chegam aos seus olhos. são aqueles que mais dão vontade da gente compartilhar as alegrias, os sonhos e tudo o mais. São aqueles que não imaginamos nossa vida sem eles. e enfim...




Poxa, essa é a definição que a vida ME ensinou. coloquei o "me", porque as definições variam de pessoa pra pessoa. 
por exemplo, a concepção de amigo pra mim e pra um traficante é bem diferente. ele diria que um amigo é quem empresta uma arma, quem oferece abrigo quando a polícia chega e também que se fode pra que ele fique de boa.
enfim, voltando...


mas o interessante é que a vida tem certos momentos que nos fazem reavaliar tudo o que já sabemos. poxa, acompanhe o pensamento... se o universo está em constante expansão, então as leis que o regem também são mutáveis, certo?
do mesmo modo é a vida. 
ela nos ensina algo e finalmente, quando assimilamos, ela nos mostra que aquilo não é aquilo, nos fazendo aprender um novo conceito. e é essa habilidade de "reaprender" que nos leva ao menor ou maior desengano.
mas o que fazer quando a vida te faz reaprender que as pessoas que te fizeram ser o que você é hoje, são outra coisa?
o que dizer quando a vida faz os teus AMIGOS mostrarem bem na sua cara que eles nunca foram nada do que eles te ensinaram a ver?
éééé, gente...


não é simples não...
dói muito, sabe?
isso já aconteceu com você?


pense nisso...


eu poderia citar aqui alguns exemplos que aconteceram, mas aqui, como o título é definições, então eu deixo o resto por conta da imaginação de vocês.


valeu gente?


uma boa noite!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

poesias 2

Gente, aí tem mais duas poesias que eu fiz. espero que vocês gostem. bem, lá vai:                                           




                                                 Total Solidão


O poeta:

                                       De todos os suspiros e sorrisos dados,
                             Que aos olhos alheios se sobressaíam,
                      Não mais me lembro... Quando?
        Em que tempos estes fatos aconteceram?
                      Será que o brilho contido nas palavras ditas,
                                     sussurradas e escritas,
                                      Voltará?

                            Qual! Antigas memórias resguardadas...
           Nem que delas me servisse apenas para apetecer-me
             De períodos bons que passaram e ruins que vieram;
   Apenas para ensinar-me lições dadas pela vida a um moribundo sonhador!
               Sonhador esse que mesmo tendo consciência do que é real
                 Preferiu adormecer... que louco!
                                       Mas o acordar era tão penoso!





               Perdido entre chuvas e ventanias, sóis e folhas secas
Imóvel viajante! Eis o trajeto percorrido pelas sinapses intrincadas:
Do agora ao passado, do passado ao futuro e do alternativo ao agora!
     Sonhar! Era tão doce! Tão suave qual falua de uma noite de inverno –
                                    Gélida e fria, porém convidativa –
             Aos passeios livres pelas campinas do amanhecer!
                                    Com nuvens e raios de sol...

   E nas nuvens de algodão, variações de pensamentos
         Expressivos no ocular das mentes solitárias!
Quão bonito seria o embelezar! Fazer que o sentido virasse dúvida,
           E o incerto, razão membro de um axioma nobre: perfeição!
Voar! Sentir a atmosfera inebriante do perfume de margaridas movendo-se
                       Leves pela manhã!
Ter os olhos embargados pelos grãos de areia... Projéteis do destino...
Posso ainda? Estender-me mais um pouco em divagações escusas...?
                                   Inspirando a brisa do oceano...








Fecham-me os olhos... quem és, Orfeu? Mandado com o zéfiro envolvente?
Sábio devorador das almas absortas, perdidas e levadas no enleio do tempo...
         Tentando fazer o “fazer” bem-feito, imperceptível e rápido...
                                       Arrastas-me daqui?
                   E quanto a ela? Onde está?
Os lobos achegam-se e uivam quando a lua está próxima... Vibrante
          É o som penetrante, envolvente e tenaz
Das almas animais a comunicar-se com a nossa mente, lerda e bruta.
                                                    Sabes explanar o sentido disto?


Sou Incauto, Triste, Vadio...
Ó Destino... tardarás a vir?












O fantasma:

“Sou teu encontro marcado com o tempo...
Tua sombra que em luz, é escura...
E dos medos constituo alento.
Queres mesmo minha mão fria e dura?
Tão imensa é tua loucura
Que preferes sonhar no tormento?

Aonde vais não existe consolo...
Movimenta-te! Inova, recria!
Tens a vida! Precisas de apoio?
Perderás toda a tua alegria...
E nas trevas verás a agonia
Arrancar o chorar de teu couro!”

O poeta:

Onde estou não existe esperança, ruído ou alguém.
Mas outrora? Ah, se foi diferente! Quem cantava, sorria e bebia
Não era eu só. E hoje? Onde estão os motejos?
Estridentes gritos de alegria irônica em relação à loucura alheia,
Sobrevivem eles ainda ‘qui comigo. Os guardo, lembro-me bem!
                         Mas o tempo chega, inexoravelmente.
                                Invariável. Imutável. Indelével.                     “Incomum.”


O fantasma:

“Chega!

Já me basta ouvir tuas histórias!
Estou farto de choros demais!
Sabe todas as coisas que adoras?
Junta todos teus tempos de glórias,
Colocai com as tuas memórias.
Vamos indo! Já que tanto imploras...”

“Não me vês, sonhador? Olha atrás!”














tem também essa aqui...



                                                  Monólogo


Das noites sozinhas, me lembro agora
Das horas nubladas em que me encontrei...
Quando percebi que meu mundo, por fora
Não tinha ninguém, como antes achei...
Meu deus! Quem me dera chegasse a hora
Do futuro incerto levar-me embora...
Oh! Quanto mais esperarei?

Minha voz se dissipa nos ventos sem fim...
E os ecos que ouço são sós como eu.
Desejo estar bem distante daqui
E ir para o mundo que nomeio meu.
A dor incomoda quando estou assim...
Eu grito e não ouvem o que vem de mim...
Aonde minha voz se perdeu?

Família? Duvido, troquei há um tempo,
Por outras pessoas que eram reais.
Coisas ilusórias se apagam por dentro
Enquanto por fora aparecem mais.
Se minha família já não mais agüento,
E até no silêncio eu encontro tormento,
De quem mais vou correr atrás?


Conheço milhares, porém são bem poucos
Aqueles aos quais eu consigo falar
Falar quase tudo, pois por entre tocos
Existem caminhos possíveis de andar.
De tanto ouvirem, estão quase moucos...
Porém me ajudam sem fim – esses loucos!
A ainda conseguir lutar!

Família? É essa outra, que deus me entregou...
E me deu ainda a opção de escolher:
Perdoar aquele que já me cegou,
Ou andar ao lado do que me fez ver!
Proclamo agora que a hora chegou,
E dos que estão perto, ninguém escutou...
Mas vou continuar a dizer!

Vai chegar o dia em que vou partir,
E vou escutar os dizeres: “não vai!”
Olharei sem medo, e então vou sorrir
Pois para o silêncio não volto jamais!
Irei para longe, sem mesmo sentir
A menor saudade de onde saí,
E assim falarei muito mais!
                     
                                                                                               Victor Fernando




por enquanto vocês ficam com essas, gente!! depois eu vou fazer mais e mandar! valeu!!!




poesias 1

Aaah, a nobre arte do escrever! quão magnânima é essa habilidade! desde pequeno, eu sempre gostei muito de ler, e quando eu lia poesias, eu me lembro que eu pensava: " nossa, como é que alguém consegue escrever uma coisa assim, tão intensa?" Ainda sorrio me lembrando do quanto eu era ingênuo nessa época...


Depois, com o tempo, me veio a verdade: a poesia, por si, é uma expressão da alma daquele que a compõe. por isso é possível que aquele cara que faz poesias do tipo: " no fundo de seus olhos, percebo a real significação do viver, pois no teu olhar vejo vida e etc. etc; de repente faça uma coisa do tipo: " e quando a morte vier e me retirar desta vida, olharei as folhas lúgubres e ressequidas e direi: mundo insano! chorarás na agonia dos teus filhos, ó escrúpulo inominável da existência denominada viver!"


eis a missão do poeta: agir como se a folha fosse uma psicóloga. transcrever seus sentimentos, através de um olhar sincero ao seu interior, e usar as palavras de tal forma que o leitor se identifique com ela (a poesia em questão). e enfim, quando me dei conta desta missão, percebi que seria nobre de minha parte tentar enveredar por esse caminho. tentei e comecei a fazer pequenos garrunchos, que nada mais eram do que as tentativas frustradas de um menino de onze anos ao tentar impressionar a menina da qual ele gostava. ( que coisa inocente, rapaz!) mas como nem mesmo a garota dava bola pra esses textos, eu posso aqui dizer que eles não eram dignos de serem chamados poesias.
porém o tempo passa. o garoto continua firme estudando, lendo e assim, ampliando o seu acervo léxico, até que um dia, sem que ele se dê conta, ele é o cara mais elogiado por todos os professores de português e literatura do colégio. (modéstia a parte...) então aquilo que antes era cômico, passou a ser um trunfo para ele, pois depois meninas pediam cópias de suas poesias - não se sabe ao certo pra que, poderia ser pra pensarem em outros caras, mas enfim... - para guardarem, e isso permitiu a ele tirar dessa sua arte algum proveito.


olhando essa breve narrativa, vocês tem nas mãos o que eu fui durante um bom tempo. dá pra ver que não fui nenhum fenômeno, mas ainda possuo esse gosto para poesia. tentarei aqui jogar uma delas... espero que fique boa:


                                               Atemporal


aos dias que passam e as noites que vem,
momentos etéreos dedico aqui,
ao ver se me lembro ao menos de alguém,
que estava comigo, bem perto de mim...
o fácil me é nessa hora lembrar.
difícil contudo, é o imaginar
sobre o que falarei, deus, por fim?


direi que a vida é coisa intrigante!
bastante diversa das regras que sei!
pois inominável é o fato gritante
que as pessoas mudam, e eu mesmo mudei!
se nem mesmo eu posso ser tão constante,
por que o seria essa vida errante,
da qual até já me cansei?


estradas diversas existem no mundo...
nas quais muitas vezes, olhamos e vemos
pessoas que andaram conosco, contudo
de súbito, olhamos de novo e o que temos?
olhares altivos, agora são mudos...
ouvidos atentos, agora já surdos...
meu deus, quando foi que os perdemos?


a vida assim flui, e nos deixa a lição:
pessoas? ah, mudam! com toda a certeza!
tão irredutíveis as vezes, o são
esses indivíduos de rara beleza...
que nos surpreendem com decepção,
deixando em pedaços qualquer coração...
causando intensa tristeza!


desde que conheço pessoas, eu vi
que muitas das vezes podemos errar...
as vezes não vemos verdades que enfim,
depois de um tempo, vem nos machucar.
se em tantas dores palavras eu li,
e noites insones perdi sem dormir...
porque devo acreditar?


hoje, já acredito em poucos que sei...
que estavam comigo e estão hoje aqui.
lhes peço desculpas se as vezes errei...
e lhes agradeço das vezes que ri!
se em tantos momentos da vida chorei...
deus me deu o riso que em "ti" encontrei...
obrigado por existir!


 - sem fim - 


Dedicado a: Thamara Falcão. 
obrigado, guerreira!




pois gente, é isso... louco, né? nas próximas postagens eu vou me arriscar a colocar aqui outras poesias de minha autoria. espero que vocês gostem.


valeu, gente, fui!
:)

























domingo, 2 de outubro de 2011

Iniciando...

Bom, galera... resolvi me aventurar nesse novo espaço virtual que é o mundo dos blogs, e aqui estou eu... achando tudo muito interessante, tudo muito inovador e tal, principalmente pra mim, um cara que é meio que bicho do mato... (risos) mas vamos começar a falar uma coisinha...


Cá entre nós, tudo bem que a tecnologia surgiu pra facilitar a vida da gente, e que quem quer privacidade, não sai por aí enchendo as páginas de sites de relacionamentos com suas contas e tudo... mas vamos ver, né?? Hoje em dia, o fácil acesso as informações pessoais de alguém tá fazendo a gente perder a curiosidade de se descobrir as coisas usando o método tradicional!


Pô, eu conheço gente que ao invés de chegar e dizer: " cara, vou começar a conversar com aquela menina pra descobrir do que ela gosta e tal...", diz: " poxa, vou dar uma sondada no orkut e no facebook dela pra ver do que ela gosta, aí pelo menos eu já não fico perdido..."


Aaaaah, faça-me o favor!! Poxa, homens... a parte divertida do flerte - se é que podemos chamar assim - é justamente essa! É a adrenalina de existir a possibilidade da recusa, a possibilidade do toco mesmo!


Afinal, ninguém gosta de algo exageradamente fácil, né? a não ser dinheiro, mas mesmo assim, tem gente que pensa antes de pegar... Enfim...


Poxa, vamos ter mais atitude!! Não precisa usar aquelas cantadas de fundo de quintal e tal, mas conversa sincera hoje, é algo apreciado! com certeza a mina em questão vai saber valorizar você! 
( a menos que ela seja uma menina completamente retardada, oca e sem nenhum conteúdo, mas se for, é bem feito; quem mandou você ir atrás de uma caça-rato dessas?? affs... )


Enfim, gente... é isso! valeu!
(eu axo que pra um primeiro artigo, escrito as 11:15 da noite e com muuuito sono, tá legal, né? mas se não tiver, aceito sugestões! vlw!!)